Lembramos dumas loucuras que aquela Trindade nos viu fazer há uns 10 anos... Na época eu achava que não era junkie, só um jovem de família que estava lá como observador da doidera, mas agora, olhando para trás e pensando... eu era junkie. Uma vez ficamos numa barraca que tinha o chão forrado de areia e peças de roupa suja, eu e dois amigos. Numa noite, um deles bebeu demais. Eu estava dormindo quando ele voltou. Tentei continuar dormindo quando abriu a barraca para vomitar pela primeira vez. Quando repetiu o ritual, avaliei que não daria para dormir direito. E levantei definitivamente, rosnando todos os palavrões que conhecia, quando ele gorfou pela terceira vez – mas nessa não conseguiu abrir a portinha a tempo. Fui dormir ao ar livre, nuns colchões onde se engalfinhavam quatro caras ainda piores que meu brother, mais uns 2647 pernilongos... Enfim, éramos todos junkies, que se livraram da sina.
Sábado à noite fomos num show dos Titãs
Domingo voltamos cedo, tipo duas da tarde, porque meu amigo ia ao show do Iron Maiden. Ruuun to the hiiiiiills... Refrões da banda em falsete a viagem inteira, no estilo Massacration. Pena não ter garantido meu ingresso. Mas o do Ozzy eu não perco. Nem o do New York Dolls. Voltamos durante o Corinthians e Palmeiras, se roendo de curiosidade sem notícias do jogo, já que na estrada nenhuma rádio se entende com a antena do carro. Fiquei pensando... Em tempos de sócio-torcedor, TV Timão e interatividade, os clubes poderiam oferecer um serviço que avisasse os principais lances dos jogos pelo celular, né?
Um comentário:
Que triste verdade, a lata era nosso lar!
Going of the rails on a crazy train
!!!!
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